Liberdade
Churrasco. Foi dessa maneira que Gleison Lopes de Oliveira, um dos acusados do assassinato do empresário José Nelson Schincariol, comemorou sua liberdade. Ele foi solto, no dia 17/4, por engano e o erro só foi descoberto dez dias depois. Em entrevista para o Fantástico, no último domingo, o juiz José Fernando Minhoto, que mandou libertar o homem mostrou sua versão sobre o caso.
Solto por engano
Minhoto reconheceu o erro. Mas disse que a mensagem deu interpretação que era para soltar o acusado. “Na dúvida, interpreta-se sempre a favor do réu. Eu corria o risco de errar como errei, de mandar soltá-lo. Mas não conseguiria passar um fim de semana tranqüilo se eu soubesse que deixei, injustamente, um ser humano - não estou falando réu, acusado, nada disso - preso indevidamente", declara o juiz.
Com 11 anos de experiência como juiz, e há 22 anos no judiciário, Minhoto expediu nova ordem de prisão. Mas, Gleison está desaparecido há mais de um mês.
Caso
Gleison é um dos sete acusados de assaltar e matar o empresário Nelson Schincariol, em agosto do ano passado. Nelson foi assassinado na garagem de casa, em Itu, interior de São Paulo. Gleison e cinco comparsas foram presos na época. O sétimo integrante nunca foi localizado. Segundo a acusação, Gleison passava informações sobre a familia Schincariol para a quadrilha. A defesa nega.
"Ele não tinha motivo para arquitetar o assalto", defende o advogado Roberto Delmanto Jr.
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