Durante o julgamento da ADPF das Favelas no STF, ministro Alexandre de Moraes repetiu que "todo mundo reclama da Polícia Militar, mas quando a coisa aperta, todo mundo chama a Polícia Militar". Em tom provocativo, ministro Gilmar Mendes respondeu que na invasão ao STF, em 8 de janeiro, "não foi a polícia do DF que veio defender o Supremo", gerando risadas entre os presentes.
Moraes, então, mencionou que o problema "já está sendo resolvido" e afirmou que, se fosse a PM de São Paulo, a invasão não teria ocorrido.
O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, também em tom de brincadeira, fez referência ao caso do denunciante do PCC, assassinado no último dia 9, no aeroporto de Guarulhos/SP, sugerindo que ele teria "psicografado" a mensagem de que não teria sido "bem defendido pela Polícia Militar de São Paulo".
Então, Moraes se retratou, afirmando a qualidade da PM do DF e dizendo que "infelizmente, alguns poucos dirigentes que já foram afastados acabaram praticando delitos".
O ministro se refere à prisão a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do DF Fabio Augusto Vieira. Ele era responsável pelo comando da corporação quando apoiadores radicais de Bolsonaro destruíram e depredaram as sedes dos três Poderes.
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Ao final, Barroso comentou que, como em qualquer instituição, o sucesso depende de uma boa liderança, ao que Dino completou: "por isso nós vamos bem aqui", ressaltando o trabalho do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.
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