Os grupos responsáveis pela investigação de crimes digitais do Ministério Público de São Paulo e do Ministério da Justiça já removeram 31 perfis falsos que estavam tentando aplicar golpes relacionados ao acidente aéreo de Vinhedo, ocorrido na última sexta-feira, 9, e que resultou na morte de 62 pessoas. Os perfis pediam doações supostamente em nome das famílias das vítimas.
O CyberGaeco, do MP/SP, e o Cyber Lab, do Ministério da Justiça, começaram a investigar e derrubar os perfis falsos logo após a queda do avião no interior paulista.
Os perfis teriam surgido pedindo doações com a alegação de ajudar as famílias a cobrir os custos do reconhecimento dos corpos, transporte, funeral e sepultamento das vítimas.
Além das falsas doações, esses perfis também estão divulgando jogos de azar, como o conhecido “jogo do tigrinho”
O advogado especialista em Direito Digital, Luiz Augusto D'Urso, explicou o "modus operandi" desses criminosos.
“Diante do interesse público, ele [criminoso] pode ganhar muitos seguidores e, depois de um tempo, após a situação já ter passado, alguém aparece nessa conta dizendo ser parente daquela vítima e aí divulga jogo do tigrinho, divulga bobagens e outros golpes.”
Assista ao vídeo: