25 de maio é o Dia Nacional da Adoção. Em celebração à data, a técnica judiciária do TJ/RO Raquel Correia Lima compartilhou sua jornada como mãe adotiva.
Junto com seu então companheiro Renato, Raquel trilhou um caminho de ansiedade e espera por quatro anos, até o dia em que conheceram Rodrigo, um bebê de oito meses.
“Nos chamaram para conhecer um bebê. Foi paixão à primeira vista! No dia 31 de dezembro de 2008 fomos com ele para casa.”
367933
Hoje, Rodrigo tem 16 anos. O processo de adoção, segundo Raquel, trouxe uma profunda jornada de aprendizado e crescimento.
Para ela, a adoção requer preparação e disposição, assim como a paternidade ou maternidade biológica, envolvendo mudanças de comportamento, organização financeira e ajuste de rotina para acolher o novo membro da família.
"Ser mãe ou pai, independente de ser biológico ou adotivo, é um aprendizado diário. Ninguém nasce preparado para essa tarefa."
"Ser pai e mãe é uma tarefa desafiadora que implica renúncia, aceitação do filho real e o luto do filho idealizado. Devemos entender que criamos um filho para a sociedade e que isso envolve cuidados, proteção e educação", pontua.
Hoje, também integra a família o atual companheiro de Raquel, João.
Como adotar?
O processo de adoção é acessível a pessoas maiores de 18 anos, independentemente do estado civil.
No Estado de Rondônia, o primeiro passo é procurar o Juizado da Infância e Juventude do TJ. Após o cadastramento, os candidatos passam por uma avaliação de aptidão e um curso de preparação. Assistentes sociais do Tribunal acompanham todo o processo, desde a orientação inicial até a inclusão da criança ou adolescente no novo lar.
O Dia Nacional da Adoção promove reflexão sobre a importância social da adoção, um ato de amor e cuidado que contribui para a qualidade de vida da criança e da comunidade que a recebe.
"Ser mãe adotiva é um ato de coragem e amor incondicional. É ter uma vida, cor e doar-se completamente a alguém que te escolheu", conclui Raquel.