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Empréstimo: Salão que questionou juros não poderá ter nome negativado

Juiz entendeu que salão de beleza demonstrou probabilidade do direito e perigo de dano.

20/12/2023

Financeira não deve inscrever em órgãos de proteção ao crédito salão de beleza que questionou juros abusivos em financiamento. Decisão é do juiz de Direito Sérgio Brito Teixeira e Silva, da 1ª vara Cível de Jataí/GO, que, em liminar, também autorizou o depósito judicial da quantia que o salão entende devida. 

No caso, a empresa firmou cédula de crédito bancário com a financeira para empréstimo de aproximadamente R$ 118 mil, com taxa de juros de 2,99% ao mês. Em juízo, o salão alegou que a taxa de juros cobrada seria ilegal e abusiva, em desacordo com a taxa média do mercado financeiro estabelecida pelo BACEN. 

Assim, pediu a antecipação da tutela para poder depositar os valores incontroversos e para que a financeira não inclua seu nome em órgãos de proteção de crédito.

Salão de beleza pediu medida liminar para que financeira não negative seu nome durante trâmite do processo que questiona juros do empréstimo.(Imagem: Freepik)

O magistrado entendeu que o salão demonstrou a probabilidade do direito e o perigo de dano por meio dos documentos juntados e do cálculo revisional e deferiu a tutela provisória.

O escritório Cheida, Seixas & Craus Advogados Associados representa o salão de beleza.

Veja a decisão.

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