Nesta quinta-feira, 9, a AASP - Associação dos Advogados de São Paulo e o Instituto New Law conduziram o EESG & Agro Summit: Conexão Sustentável, evento que reuniu especialistas para discutir os desafios e oportunidades vinculados à sustentabilidade no setor agropecuário.
Segundo o presidente da Associação, Eduardo Mange, é essencial que o departamento jurídico esteja atento às novas demandas que surgem com a aplicação da prática do ESG no mercado de negócios.
"O departamento jurídico deve estar estruturado para atender a essas demandas. Portanto, é de suma importância essa discussão aqui na academia, onde também estamos presentes para aprimorar e disseminar o conhecimento."
Mange ressaltou ainda que, embora a legislação ambiental brasileira tenha evoluído, ainda exige atualizações.
"Temos uma legislação ambiental bastante robusta que deve ser, obviamente, observada. O grande desafio é conseguir articular todas essas questões, harmonizando a legislação ambiental com as nuances do agronegócio."
Veja a entrevista:
Para Antonio Carlos Freitas, sócio do escritório Freitas e Assad Advogados, o setor da Justiça desempenha papel fundamental nas discussões e soluções relacionadas ao ESG.
"O jurídico precisa estar sempre presente nessas discussões, criando mecanismos e estruturas jurídicas para facilitar esse desenvolvimento. Assim, podemos estruturar políticas não apenas na esfera da governança, mas em todos os outros aspectos."
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A mesma relevância dada ao setor é compartilhada pelo cofundador do Instituto New Law, Bruno Barata enfatiza as várias aplicações do ESG que os profissionais da Justiça podem adotar."Enfatiza as várias aplicações do ESG que os profissionais da Justiça podem adotar.
"É um mercado bem interessante que se abre para advocacia, cada vez mais. E a advocacia vem tendo resultados muito satisfatórios aplicando ESG seja como serviço para ser entregue para os clientes, seja também internalizando essas práticas sustentáveis e melhorando a eficiência do seu negócio."
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