Polêmica
Mesa publicará ato para proibir acessório extravagante
A Mesa Diretora da Câmara decidiu proibir o uso de qualquer acessório que chame atenção no plenário. Um ato da Mesa será publicado para formalizar a decisão. Segundo integrantes do colegiado, a decisão foi tomada a partir da reclamação de vários parlamentares.
Liberdade
O líder do PV, deputado Marcelo Ortiz (SP), apoiou Mão Branca e disse que espera que a Mesa repense a decisão. "Essa é uma exigência que contraria a liberdade de cada um e a nossa liberdade está estampada na Constituição", assinalou. O líder lembra que, no documento de identidade de deputado federal, ele está com chapéu na fotografia. "Ele é vaqueiro, tem esse posicionamento, defende um segmento da sociedade, e não quer fazer enfrentamento, é normal para ele."
Uniforme
O primeiro-secretário da Mesa, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), defende que os parlamentares se vistam de maneira uniforme, o que, segundo ele, já é praxe na Casa. "Parece pouco, mas é um precedente. Há aqui uma regra que diz que o cidadão e os funcionários têm que estar de passeio, de terno e gravata, quanto mais se há de imaginar em relação aos parlamentares." Para Serraglio, a praxe do terno e gravata pode ser considerada como um uniforme. "Aqui nós temos que discutir assuntos, matérias, isso que tem que dar visibilidade", completou.
Assim que for publicado o ato da Mesa, os deputados não poderão usar qualquer acessório extravagante no plenário.
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