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JudFlix: Confira trama envolvente explicando caso Francischini

Em Injunction case, Migalhas traz elenco de peso, tramas envolventes e acontecimentos inesperados envolvendo cassação de deputado bolsonarista.

7/6/2022

Você, leitora ou leitor migalheiro, está perdendo a série de maior sucesso no Brasil: Injunction case. Com elenco de peso, tramas envolventes, acontecimentos inesperados. Cada episódio é uma novidade. Para não dar spoiler, vamos a uma retrospectiva:

(Imagem: Arte Migalhas)

Previously on Injunction case

Em 2018, durante as eleições, o então deputado Federal delegado Francischini era candidato à Assembleia paranaense. No dia do pleito, fez uma live para espalhar notícia falsa de que duas urnas estavam fraudadas e aparentemente não aceitavam votos do então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro. No final do episódio, foi o parlamentar mais votado no Estado.

Em outubro de 2021, o TSE cassou o mandato do deputado por 6 a 1.

Em fevereiro deste ano, o cassado entrou no Supremo com uma Tutela Provisória Antecedente – TPA, requerendo, entre outras coisas, efeito suspensivo ao RExt impetrado contra a decisão do TSE, o que na prática o colocaria de volta ao parlamento paranaense.

No início de junho, o ministro Nunes Marques atendeu ao pedido do parlamentar, suspendendo os efeitos da decisão do TSE, que havia sido relatada no episódio 2.

Era assim que estávamos neste último episódio da temporada, quando surpreendentemente entram com um mandado de segurança contra a decisão do ministro Nunes Marques. No lance final, o MS foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia.

Injunction case - II

E começa a segunda temporada da série mais assistida do meio jurídico brasileiro.

No primeiro episódio desta temporada, a ministra Cármen Lúcia pede ao presidente do Supremo que paute, com urgência, no plenário virtual de 24 horas, a futura decisão liminar dela no MS. Fux atende ao pedido e instala o plenário para o dia 7, ou seja, hoje, terça-feira.

Na tarde de ontem, véspera do julgamento do MS, o ministro Nunes Marques resolve incluir na pauta da 2ª turma, cuja sessão acontece hoje à tarde, a liminar concedida no 4º episódio da temporada passada, para ser objeto de referendo. O que será que vai acontecer? Teremos decisões conflitantes? O plenário virtual dirá uma coisa, e a 2ª turma outra? Saberemos no próximo episódio.

O episódio de hoje começa com o julgamento no plenário virtual, no primeiro minuto do dia (00h01). A ministra Cármen Lúcia votou para fulminar a liminar do colega, restabelecendo a cassação do mandato do paranaense. Ministro Fachin, conterrâneo do cassado, acompanhou a ministra, assim como Alexandre de Moraes. Estávamos assim, quando na alta madrugada podemos ouvir um despertador. O que será que aconteceu?

No último episódio desta temporada, toca o despertador numa casa escura. Era alta madrugada, como se nota ao olhar os números do rádio relógio (aqueles antigos...). Uma mão desliga o aparelho. Vê-se na penumbra alguém de pijamas e touca se levantando. A pessoa pega algo no cabideiro, parece um roupão, mas estranhamente é uma vestimenta preta. Senta-se diante de uma mesa e aperta o botão do computador. Quando a luz da tela se acende, lobriga-se a figura do ministro André Mendonça. Visivelmente ensonado, limpando os olhos, mas com toga (era o que achávamos ser um roupão), o ministro aciona o sistema do STF e pede vista no Mandado de Segurança relatado pela ministra Cármen, privilegiando assim o referendo (ou não) da liminar na 2ª turma, cuja sessão acontece hoje à tarde. O que acontecerá? Só vendo, ao vivo, em Migalhas.

Em breve, acompanhe a transmissão ao vivo aqui:

Vejamos

Brincadeiras de lado, embora tenha tomado duas decisões na quinta-feira passada, numa restituindo o mandado do paranaense e outra devolvendo o mandato de deputado Federal Valdevan Noventa, o ministro Nunes Marques não marcou o referendo da liminar neste último caso, e que nos parece tão ou mais emblemático que o primeiro.

Com efeito, muito embora o caso de Francischini seja inédito, porque trata de cassação por fake news, o fato é que no caso de Valdevan, cassado por unanimidade, a mudança política é significativa: sai um deputado do partido de Lula e volta o cassado do partido de Bolsonaro.

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