OAB/SP
Arnoldo Wald Filho assume a Comissão de Arbitragem e Mediação da OAB/SP
O novo presidente da Comissão de Arbitragem e Mediação da OAB/SP - Arnoldo Wald Filho – define São Paulo como o futuro centro de arbitragem da América Latina. Com base nesta análise, uma das prioridades de sua gestão será investir fortemente no preparo de profissionais para atuar nesta área em todo o Estado de São Paulo e dinamizar a Comissão num momento em que a arbitragem tem evoluído em proporções geométricas nos últimos dez anos, proposta que conta com o integral apoio da Diretoria. Cacife para isso não falta a Wald Filho, que acumula mais de 20 anos de atuação profissional nos tribunais de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, além de árbitro da Câmara da Fundação Getúlio Vargas.
“Pretendemos impulsionar essa nova frente para o mercado de trabalho dos advogados com um programa de democratização da arbitragem, incorporando um maior número de profissionais na nova atividade e preparando as novas gerações de advogados no sentido de ampliar e fortalecer o setor”, destaca Wald Filho. Para tanto, pretende organizar cursos e promover eventos com a participação das Faculdades de Direito, das Câmaras de Arbitragem e de Mediação e das Escolas Paulistas da Magistratura e da Advocacia.
Embora exista a possibilidade de se ter leigos em Direito como árbitros – analisa Wald Filho - a tendência mundial tem mostrado que são os advogados os profissionais melhor aparelhados para a função: isso requer dos órgãos de classe um papel essencial na formação e acompanhamento das atividades tanto no plano técnico como no ético. Hoje, são realizadas mais de quatro mil arbitragens-ano em todo o país, sendo que a mais significativa fatia dos litígios comerciais e trabalhistas é solucionada em São Paulo. “Isso explica a importância da ação da OAB/SP no sentido de dar à classe o devido apoio para a formação e aprimoramento dos profissionais com materiais e informações para o desenvolvimento da advocacia no setor”, diz.
Conforme Wald Filho, a arbitragem não pode nem deve, competir com o Poder Judiciário que oferece apoio e exerce um poder de controle sobre as decisões arbitrais. “Os campos de atuação são diversos e o bom funcionamento da arbitragem pressupõe diálogo e entendimento entre árbitros e juízes. Essa colaboração se torna ainda mais necessária diante da globalização, da multiplicação de questões internacionais complexas e da necessidade que o comércio tem de decisões cada vez mais rápidas e qualificadas”, diz o presidente da Comissão enfatizando que a circunstância de um mundo pluripolarizado impõe a São Paulo, ao lado dos centros tradicionais de arbitragem, como Paris, Londres e Nova Iorque, um protagonismo fundamental na solução de litígios locais e internacionais. “Não existi, na América do Sul, outra cidade tão aparelhada para assumir essa condição”, atesta.
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