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Justiça decreta prisão de acusados do assassinato de Moïse Kabagambe

Três homens foram identificados após o depoimento de testemunhas que presenciaram o espancamento.

3/2/2022

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de três homens envolvidos no espancamento e na morte do imigrante congolês Moïse Mugenyl Kabagambe. O crime ocorreu no último dia 24, no quiosque Tropicália na Barra da Tijuca. A ordem de prisão foi dada pela juíza do Plantão Judiciário, Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz.

Justiça decreta prisão de três indiciados pela morte do congolês Moise Kabagambe.(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A prisão temporária de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o “Dezenove”; Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”; e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo”, foi pedida pela Polícia Civil ao Ministério Público. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Henrique Damasceno, eles responderão por homicídio duplamente qualificado.

De acordo com o TJ/RJ, os acusados foram identificados após o depoimento de testemunhas que presenciaram o espancamento, feito com barras de madeira. Após a violência, a vítima ainda foi amarrada com uma corda por um dos indiciados.

A juíza diz que, de acordo com o exposto apresentado pelo Ministério Público, as investigações policiais apontam a autoria delitiva na direção dos indiciados. No entanto, ressalva ser necessária a realização de diligências para a elucidação dos fatos. 

“Contudo, ainda existem diligências e atos investigativos a serem realizados a fim de que os fatos sejam melhor elucidados. A prisão temporária é espécie de medida cautelar que visa assegurar a eficácia das investigações para, posteriormente, possibilitar o fornecimento de justa causa para a instauração de um processo penal. Não se trata de prisão preventiva, obedecendo a hipóteses diversas, sendo uma espécie de prisão cautelar ainda mais restrita.”

As imagens do quiosque mostram que três homens participaram da sessão de violência contra Moïse, que foi brutalmente agredido a pauladas, após o início uma aparente discussão. As circunstâncias da briga ainda estão sendo apuradas pela polícia.

Parentes do congolês sustentam que ele tinha ido ao local cobrar uma dívida. Já os agressores afirmam que ele havia iniciado uma briga dentro do estabelecimento.

Informações: TJ/RJ e Agência Brasil

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