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Justiça manda Gol ajudar nas buscas pela cachorrinha Pandora

Para a juíza que analisou o caso, ainda há esperanças na localização da cachorra, já que o animal de estimação pode estar na área abrangida pelo aeroporto.

6/1/2022

Tutores da cadelinha Pandora, desaparecida no último mês de dezembro no aeroporto de Guarulhos/SP, terão estadia e alimentação bancadas pela Gol a fim de que as buscas pelo animal de estimação continuem. Assim decidiu a juíza de Direito Fabiana Feher Recasens, de SP. Em liminar, a magistrada ainda determinou que a companhia aérea contrate a empresa "BuscaPet", por mais dez dias, para auxiliar na procura. 

Justiça determina que empresa custeie despesas de donos de cadela desaparecida em aeroporto.(Imagem: Divulgação | @reinaldojuniorpandora)

Na Justiça, os tutores contaram que adquiriram passagens aéreas de Recife para Navegantes, com escala em São Paulo. Acontece que, durante a conexão, souberam que a cadelinha Pandora havia escapado de sua caixa transportadora, perdendo-se no aeroporto. O casal sustentou que não mora na cidade de São Paulo/SP, local em que ocorreu o incidente.

Desse modo, os tutores solicitaram que a Gol arque com suas despesas referente a alimentação e estadia durante o período de buscas.

Cadelinha perdida

Na liminar, a juíza Fabiana Feher Recasens considerou que ainda há esperanças para a localização da cachorra e que o animal pode estar na área abrangida pelo GRU.

Nesse sentido, a magistrada determinou que a companhia responsável pelo deslocamento da cachorrinha Pandora (i) contrate serviço de BuscaPet a fim de auxiliar os donos a entrar a cachorrinha e (ii) custeie toda despesa referente a alimentação e estadia dos donos no período das buscas. 

Leia a decisão

Posicionamento da Gol

"A GOL se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora. Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas.

Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora.
 
Toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o Cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela Companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. Adicionalmente, apesar de declinada pelo Cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional.
 
Em paralelo, a GOL contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. A primeira delas foi a “Busca Pet”, que conta com cães farejadores e que atuou incansavelmente desde o primeiro dia até quando foi possível seguir os rastros que poderiam levar à localização da Pandora (conforme relatou a própria empresa, depois de alguns dias os rastros foram apagados pelas fortes chuvas). A Busca Pet está mantida em sobreaviso caso surja qualquer nova pista que possibilite que os serviços possam ser retomados.
 
A segunda empresa acionada foi a “Alerta Pet”, que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos e cuja contratação segue mantida pela GOL até o final de janeiro. Foi feita a afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região. Além do auxílio profissional e especializado, a GOL também tem mobilizado voluntários da própria Companhia nessa busca.
 
Face a este infeliz incidente, a GOL se mantém aberta a tratativas com o tutor da Pandora quando ele assim desejar, e se coloca totalmente à disposição para apoiar iniciativas que efetivamente possam ajudar a encontrar a cachorra além de buscar reparar materialmente e moralmente o dano causado.
 
A Companhia mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer."

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