A Federação das Câmaras de Comércio Exterior instalou o Conselho de Mulheres da Federação das Câmaras do Comércio Exterior indicando a advogada Giselle Farinhas (Giselle Farinhas Advogados) para assumir a diretoria geral do Conselho que visa orientar, fomentar, desenvolver e proporcionar um ambiente negocial entre as mulheres em prol do fortalecimento da representatividade e do empoderamento feminino internacional junto às mulheres do comércio internacional.
Desde então, diversas iniciativas foram desenvolvidas com o objetivo de incluir as mulheres em funções presidenciais ou diretivas junto às Câmaras de Comércio Exterior destacando a importância de "um novo olhar" para os quadros institucionais das respectivas Câmaras que pode ser um grande transformador social e econômico. Afinal, ao longo dos anos diversos organismos vêm lutando pela inserção da mulher no mercado de trabalho de forma igualitária que é um sucedâneo da Constituição e das normas internacionais, mas, na prática, ainda é uma conquista de espaço. A partir dessa iniciativa, o Conselho verificou que a maioria das Câmaras de Comércio não possuem mulheres na sua direção ou presidência e com o convite para o Conselho de Mulheres, instantaneamente, algumas Câmaras decidiram implementar a proposta incluindo a representatividade da mulher em seus quadros.
Assumindo esse compromisso desafiador, o Conselho de Mulheres da FCCE congregou as quatro potências mundiais, Brasil, Europa, Ásia e Oriente Médio para reunião interna de produção de vídeo institucional oficial que foi patrocinado pelo escritório Giselle Farinhas Advogados em contribuição ao comércio internacional. Durante a reunião, que contou com a presença de Natália Tang, vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil China, Romana Dovganyuk, presidente da Câmara de Comércio Brasil Irã, Fabiana Amorim, diretora da Câmara de Comércio Brasil- Rússia, Nathália Xavier, representante da Câmara de Comércio e Indústria do Brasil, e Cláudia Pessoa, representante da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro foram relatadas as visões, experiências, influências culturais e históricas que envolvem a temática. O ambiente foi marcado por muita emoção, pois dentro de seus próprios discursos foram identificados o quanto a cooperação mútua, a pacificação e amizade pode ser a chave para o fortalecimento de lideranças femininas.
Em seu discurso, Giselle Farinhas pontuou que "a igualdade de gênero é uma luta antiga e que faz parte dos 17 objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas em prol do desenvolvimento econômico sustentável, o que, portanto, reforça o nosso compromisso em desenvolver a representatividade e atuação feminina no comércio internacional". E destaca, ainda que "não se trata de uma iniciativa de redução da importância masculina, mas de conferir equidade de espaços entre homens e mulheres no comércio internacional transcendendo obstáculos culturais, econômicos e sociais".