O procurador-geral do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro foi indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para ocupar a vaga de ministro do TST. A vaga foi aberta por aposentadoria do ministro Brito Pereira, destinada ao Ministério Público do Trabalho. A indicação de Balazeiro foi publicada no DOU de quinta-feira, 24.
De acordo com o artigo 111-A da CF, o indicado será sabatinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, e, posteriormente, sua indicação será submetida ao Plenário do Senado.
Ao anunciar a indicação, na sessão da SDI-1, a presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, afirmou que Balazeiro será muito bem-vindo e acolhido pelo Tribunal e desejou que o indicado possa estar o mais breve possível no convívio diário do TST.
Perfil
Alberto Bastos Balazeiro é o atual procurador-geral do Trabalho. Graduou-se em Direito pela Universidade Católica de Salvador e ingressou no Ministério Público do Trabalho em 2008. Em 2017, concluiu mestrado em Direito pela Universidade Católica de Brasília, apresentando a dissertação “Atuação do Ministério Público do Trabalho no combate à corrupção”. De 2013 a 2017, foi procurador-chefe do MPT na Bahia.
Quinto constitucional
O artigo 111-A da CF determina que um quinto do TST seja composto por integrantes do MPT e da advocacia. Quando a vaga é aberta, o MPT ou a OAB elaboram uma lista sêxtupla e a encaminham ao TST, que, em votação secreta, escolhe três nomes. Depois, a nova lista é encaminhada ao presidente da República, a quem cabe a indicação.
Ministro
Na sessão da SDI-1, o ministro Lelio Bentes Corrêa, também oriundo do Minitério Público do Trabalho, elogiou a indicação e disse que o procurador, com seu dinamismo, sua jovialidade (Balazeiro tem 43 anos) e seu compromisso com o Ministério Público, será certamente uma grande aquisição para o TST.
Por sua vez, o ministro Cláudio Brandão se disse feliz, “sem prejuízo dos demais integrantes da lista”, de ter um conterrâneo indicado para o cargo. “A Bahia se sentirá engrandecida com a contribuição que o indicado poderá dar ao TST”, afirmou.
Informações: TRT da 5ª região.