O STF é o guardião da Constituição Federal, órgão de cúpula do Poder Judiciário. O Supremo é composto por 11 ministros, todos indicados pelo presidente da República. Mas quem pode ser ministro do Supremo? Os pré-requisitos são ter entre 35 e 65 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada.
Na iminência da aposentadoria do ministro Marco Aurélio do STF, que acontece em 12 de julho, o presidente Jair Bolsonaro está prestes a fazer sua segunda indicação para o STF. Você conhece os 11 ministros e sabe quem indicou cada um deles?
Assista ao vídeo:
O mais antigo da Corte é Marco Aurélio. Há 31 anos atuando no Supremo, ele foi indicado por Fernando Collor de Mello em 1990. Antes de ser ministro, Marco Aurélio atuou no Ministério Público do Trabalho, no TRT da 1ª região e foi ministro do TST.
O segundo mais antigo é Gilmar Mendes, que ocupa a cadeira desde 2002. Ele era chefe da AGU quando foi indicado por Fernando Henrique Cardoso.
O ministro Ricardo Lewandowski entrou na Corte em 2006 por indicação de Lula. Antes de compor o Tribunal, Lewandowski foi juiz e desembargador do TJ/SP.
No mesmo ano, Lula indicou a ministra Cármen Lúcia. Antes de ser ministra, Cármen atuou como procuradora do Estado de Minas Gerais.
Dias Toffoli foi mais uma indicação de Lula, e entrou no Supremo em 2009. Toffoli também era chefe da AGU quando foi indicado para a vaga.
Luiz Fux passou a integrar o Supremo em 2011, por indicação de Dilma Rousseff. Ele foi juiz, desembargador do TJ do Rio e ministro do STJ antes de integrar a Corte.
Também em 2011, Dilma indicou a ministra Rosa Weber, então ministra do TST.
Em 2013, Dilma Rousseff indicou Luís Roberto Barroso. Ele era advogado antes de exercer a atual função.
E, em 2015, também indicado por Dilma, Edson Fachin, que era professor e advogado, entrou para a Corte.
Alexandre de Moraes se tornou ministro em 2017, por indicação de Michel Temer. Antes de ser ministro, foi promotor, Secretário da Segurança Pública de São Paulo, e ministro da Justiça.
E o ministro mais recente a integrar o colegiado é Nunes Marques, indicado por Bolsonaro. Ele integrava o TRF da 1ª região quando foi escolhido para a vaga.
As expectativas agora estão voltadas para a segunda indicação de Bolsonaro. A única coisa que o presidente adiantou é que o novo ministro será “terrivelmente evangélico”.
A decisão do presidente, quem viver, verá. Até lá, façam suas apostas nos comentários.