Nesta sexta-feira, 9, o juiz Ivo Rosa determinou, durante a leitura da decisão instrutória da Operação Marquês, que o ex-primeiro-ministro de Portugal José Sócrates não vai a julgamento pelos crimes de corrupção de que estava sendo acusado pelo Ministério Público. Ao decidir, o magistrado considerou a prescrição dos supostos delitos.
Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva, porém, vão a julgamento por três crimes de lavagem de dinheiro e três de falsificação de documentos. Em causa estão 1,72 milhões de euros entregues pelo empresário e alegado testa-de-ferro a Sócrates.
O MP informou, ao final da sessão, que irá recorrer da decisão.
Operação Marquês
O caso se iniciou em junho de 2013, quando Sócrates foi acusado de diversos ilícitos. Em 2014, ele chegou a ser preso, tendo ficado encarcerado em Évora. Cinco anos depois, o parquet português apresentou a denúncia, o que se deu em 2019.
Entrevista ao Migalhas
Na última semana, o ex-primeiro-ministro concedeu entrevista à TV Migalhas e falou da situação da pandemia, da péssima imagem do Brasil no exterior, comentou a suspeição de Moro e a decisão de Fachin, que anulou as condenações de Lula, entre outros palpitantes temas. Reveja os trechos.