Nesta quinta-feira, 8, Dias Toffoli, do STF, votou por liberar as celebrações religiosas coletivas na pandemia.
Em brevíssimo voto, o ministro divergiu de Gilmar Mendes, que proibiu missas e cultos na pandemia, e optou por seguir o voto de Nunes Marques.
Hoje, Nunes Marques afirmou que decisão (que liberou os cultos) teve menos efeito "liberatório" e mais padronizador no que se refere ao combate à pandemia. Nunes Marques citou que existiam Estados que liberavam eventos com 50% da capacidade, outros Estados com 30%; em alguns lugares se mede a temperatura e em outros não.
Em seguida, o ministro afirmou que as igrejas desempenham um importante papel no combate à depressão e ansiedade que aumento durante a pandemia: "como negar-lhes [fiéis] a prática de sua fé? Como negar-lhes o direito fundamental de professar sua religião publicamente com a observâncias as limitações sanitárias?".