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Presidente do TJ/MS critica isolamento: "palhaçada midiática"

No discurso de posse para a presidência do TJ/MS, o desembargador Carlos Eduardo Contar conclamou os servidores públicos a retornarem a seus postos de trabalhos.

25/1/2021

Na última sexta-feira, 22, foi empossada a administração do TJ/MS para biênio 2021/2022. O que chamou a atenção durante a solenidade foi o discurso do presidente recém-empossado, o desembargador Carlos Eduardo Contar.

Quase no fim de seu discurso, Contar pediu que o Judiciário sul-mato-grossense desprezasse os "picaretas" que afirmam "fiquem em casa" e convocou os servidores a retornarem aos trabalhos, pondo fim "à esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre". A posse foi transmitida por videoconferência. Assista aos trechos:

Trechos

Quando começou a falar da pandemia, o novo presidente do TJ/MS afirmou que este “seria o momento de falar sem ser interrompido” e considerou o presente cenário como “histeria coletiva, mentira global, exploração política, louvor ao morticínio”.

“é a oportunidade de considerar as coisas como se apresentam, combatendo a histeria coletiva, a mentira global, a exploração política, o louvor ao morticínio, a inadmissível violação dos direitos e garantias individuais, o combate leviano e indiscriminado a medicamentos que – se não curam, e isto jamais fora dito – podem, simplesmente no campo da possibilidade, ajudar na prevenção ou diminuição do contágio, mesmo não sendo solução perfeita e acabada.”

O desembargador também criticou a imprensa e a classificou como “corrompida e partidária”:

“neste tempo de caça às bruxas onde até o simples direito de manifestar qualquer opinião que não seja a da grande mídia corrompida e partidária (...) Voltemos nossas forças ao retorno ao trabalho, deixemos de viver conduzidos como rebanho para o matadouro daqueles que veneram a morte, que propagandeiam o quanto pior melhor, desprezemos pois o irresponsável, o covarde e picareta da ocasião que afirma ‘fiquem em casa’, ‘não procurem socorro médico com sintomas leves’, ‘não sobrecarreguem o sistema de saúde’."

Por fim, chamou os servidores públicos a retornarem para os seus trabalhos, para pôr fim à esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre, honrando nossos salários e nossas obrigações”.

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