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Suspeito de assassinar advogados é morto em confronto com a polícia

O homem foi encontrado na saída de Porto Nacional para Silvanópolis, em Tocantins.

31/10/2020

A Polícia Militar do Tocantins entrou em confronto nesta sexta-feira, 30, com um dos suspeitos pelas mortes dos advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis. A Polícia Civil de Goiás confirmou que o suspeito foi morto na troca de tiros.

O suspeito foi encontrado na saída de Porto Nacional para Silvanópolis, na parte sul da cidade, em Tocantins. Outro suspeito foi preso também em Porto Nacional e será transferido para Goiânia neste sábado.

De acordo com apuração da TV Anhanguera, a suspeita é de que o crime foi motivado por causa de uma desavença em um processo que as vítimas ganharam.

A Polícia Civil de GO afirmou que "as equipes de investigação continuam atuando para elucidar o homicídio que vitimou dois advogados" e uma força-tarefa composta por cinco delegados e 30 policiais civis foi montada para solucionar o crime.

Advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro(Imagem: Reprodução/OAB-GO)

Os dois advogados foram assassinados dentro do escritório nesta quarta-feira, 28, em Goiânia. Uma das vítimas, Marcus Aprígio Chaves, é filho do desembargador do TJ/GO, Leobino Valente Chaves. A outra vítima é o advogado Frank Alessandro Carvalhaes de Assis.

O crime ocorreu por volta das 14h30. Segundo a Polícia Militar, dois homens marcaram horário de atendimento no escritório e, após serem chamados, dispararam tiros contra as vítimas. A secretária, que havia levado os homens até a sala, correu após ouvir os tiros e testemunhas afirmam que os criminosos fugiram do local em um carro branco. A Polícia Civil apura o caso. 

Pelo acontecimento, o presidente do TJ/GO, desembargador Walter Carlos Lemes, decretou luto oficial no Poder Judiciário desta quarta-feira até sexta-feira,30. Lemes também prestou condolências pelo falecimento dos advogados e afirmou que "ao longo de suas carreiras, prestaram relevantes serviços à Justiça goiana".

A OAB/GO também lamentou o ocorrido e manifestou profundo repúdio à crescente escalada de violência contra a advocacia e cobrou das autoridades competentes "célere elucidação, para que os responsáveis sejam levados às barras da Justiça e exemplarmente punidos".

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