Bird
"Brasil não é um país corrupto", diz diretor do Banco Mundial
“Há no Brasil muitas coisas vindo à superfície, isso é sinal de uma democracia cada vez mais aberta, transparente, com uma população mais atenta, mas o combate à corrupção é um processo, não acontece de um dia para o outro” disse, exemplificando ainda que o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) permite uma das mais modernas gestões de orçamento público do mundo.
Além do combate à corrupção, o diretor do Bird disse ainda que conversou com Renan sobre o aumento da participação do banco junto aos seus países membros, a fim de lhes proporcionar maior governabilidade. Este será o tema da reunião anual conjunta entre o banco e o FMI, neste mês, em Cingapura: "Fortalecendo o Compromisso do Banco Mundial com a Governabilidade e o Combate à Corrupção".
Segundo John Briscoe, o Bird deve estreitar os laços com o governo brasileiro - a seu ver, atualmente quase restrito ao âmbito do Executivo -, por meio do Congresso, Poder Judiciário e da própria sociedade civil, visando a ajudar o Brasil na resolução de seus problemas, entre eles o desempenho dos serviços públicos.
“O Brasil tem de melhorar o funcionamento do setor público para garantir a redução de pobreza e impulsionar o desenvolvimento econômico. O povo brasileiro paga por serviço de hotel cinco estrelas e recebe tratamento de três. O desempenho no setor público tem de ser melhor” afirmou.
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