O autor conta que, de início, a ação foi encarada com ceticismo e críticas no sentido de que o processo seria prejudicial aos interesses nacionais. "No começo a ideia de Class Action era revolucionária e ousada, mas os argumentos foram sendo fortalecidos e cada vez mais a Petrobrás mostrou como a falta de governança corporativa e más práticas de gestão fizeram com que a empresa se tornasse vítima e perdesse valor de mercado", conta Almeida.
De acordo com o advogado, a Class Action simbolizou um divisor de águas na proteção de ética empresarial brasileira, ajudando – inclusive – a salvar a estatal.
"A ação é um dos instrumentos que demonstra que a Petrobras está corrigindo seus erros e otimizando suas práticas de boa gestão corporativa. Dessa forma, poderá fazer com que o mercado volte a aceitar, sem desconfiança, a negociação de suas ações", afirma.
Sobre o autor:
André de Almeida é advogado, ex-ciclista profissional, CEO & Founding Partner do Almeida Advogados, escritório fullservice com atuação em todo o Brasil. Foi advogado interno da OEA, em Washington. Entre suas principais áreas de atuação estão: Direito Societário, Direito Comercial, Fusões e Aquisições, Compliance e Direito Concorrencial.
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Ganhador:
Mauro Sérgio de Assis Lopes, de Capanema/PA