População carcerária
Banco de dados será baseado no sistema que é utilizado atualmente em SE
A partir desta definição, foi montada uma agenda de trabalho conjunta entre o estado, o Conselho Nacional de Justiça e o STF. "A equipe técnica do Sergipe tem até o final de julho para apresentar toda a documentação técnica do projeto. Isto possibilitará a conversão do software em uma ferramenta de alcance nacional", explica Tejada.
Após essa conversão, serão feitas reuniões no começo de agosto com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que serão os primeiros a começar a alimentar o banco de dados. "O mês de agosto servirá como um período de experiência para a ferramenta. Técnicos do Sergipe estarão conosco todo o tempo passando o conhecimento sobre o sistema para nossos técnicos", diz Sérgio Tejada. A previsão é que o softaware esteja funcionando no final de agosto, quando serão feitas as atualizações necessárias e a importação de dados sobre os presos do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O banco de dados que está sendo desenvolvido pelo CNJ trará informações detalhadas sobre cada apenado, como nome, localização, crime praticado, pena cumprida e a ser cumprida e comportamento, entre outras. Poderá ser consultado e alimentado por órgãos do Judiciário de todo o país. "A ferramenta permitirá que se tratem os presidiários individualmente, e não coletivamente como acontece hoje. Isto propiciará tratamento mais adequado", avalia Tejada.
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