O livro mostra como, a despeito desse paradigma, foram elaborados diversos conceitos vinculados a elementos inatos do holocausto nazista, como ideologia, ação do Estado e morte em massa, arraigados a uma visão eurocêntrica de genocídio.
Levanta a hipótese desse fenômeno restringir o reconhecimento da prática de grupos menos visíveis em outros pondo do orbe e, assim, prejudicar a tutela de grupos menos visíveis, como os grupos indígenas do Brasil, onde já se chegou a concluir que genocídio é crime contra a humanidade e não contra índio.
Sobre o autor:
Carlos Frederico Santos é mestre em Direito e especialista em Direito Público pelo UniCEUB e fez aperfeiçoamento na Escola Superior da Magistratura do Amazonas. Atualmente, é subprocurador-Geral da República e já exerceu os cargos de promotor de Justiça, procurador da República e procurador regional da República.
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Ganhadora:
Karoline Maria Pianezi Pavani Parolin, de Espírito Santo do Pinhal/SP
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