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PL proíbe o uso de palavras masculinas, em documentos oficiais, para designações coletivas que incluam mulheres

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30/6/2006

 

Brasileiros e brasileiras

 

PL proíbe o uso de palavras masculinas, em documentos oficiais, para designações coletivas que incluam mulheres

 

Um projeto aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva proíbe o uso de palavras masculinas, em documentos oficiais, para designações coletivas que incluam mulheres.

 

Caso a lei seja sancionada, o termo “brasileiros” usado para designar o conjunto da população terá de ser substituído por “brasileiros e brasileiras”. A palavra “homem” não poderá mais ser usada quando abranger pessoas do sexo masculino e feminino.

 

A deputada Iara Bernardi, autora do projeto, acredita que o presidente Lula não deixará de sancionar uma lei que, no seu entender, contribuirá para a igualdade “real” entre mulheres e homens. “A reconstrução da linguagem é inevitável para gerar uma nova consciência na população”, justificou a deputada.

 

Quando sancionada, a lei vai exigir que todas as disposições normativas sejam redigidas observando os preceitos da “linguagem inclusiva”.

 

O próprio projeto estabelece, num dos dispositivos, como se fará a mudança: quando a palavra “homem” estiver se referindo a pessoas de ambos os sexos, deverá ser substituída por “homem e mulher”.

 

‘Mulher honesta’

 

Foi de Iara o projeto que tornou crime o assédio sexual. Em <_st13a_metricconverter productid="2004, a" w:st="on">2004, a deputada conseguiu a aprovação de uma lei que retirou termos preconceituosos do Código Penal brasileiro, como a referência a “mulher honesta” e “mulher virgem” nos artigos que tratavam de crimes sexuais.

 

Conseguiu também a extinção do artigo que considerava crime o adultério.

 

Para Iara, a lei vai contribuir para fortalecer os movimentos de mulheres em todo o País.

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