A firme declaração é do ministro Emmanoel Pereira, em clara referência às declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que defendeu a extinção da Justiça do Trabalho.
O ministro Emmanoel parabenizou a defesa do Tribunal feita por um colega, o ministro Cláudio Brandão: “Parabenizar pela iniciativa e felicidade de fazer defesa veemente da Justiça do Trabalho, que tem sido vítima nos últimos meses de impropérios e de inverdades.”
O presidente do TST, ministro Ives Gandra Filho, aderiu à manifestação, afirmando que “ninguém pode atirar pedra na Justiça do Trabalho, pretender a extinção da Justiça do Trabalho, calcado nesse tipo de argumento”.
Rodrigo Maia alegou há alguns dias que a crise econômica e que “o excesso de regras no mercado de trabalho” gerou empregos de investidores brasileiros no exterior e “não gerou nada no Brasil”, tendo a JT contribuído para a “irresponsabilidade” dessas regras.
Ives Gandra narrou que, na véspera da declaração de Maia, recebeu uma juíza conselheira da Suprema Corte de Angola, porque a Corte pretende a especialização da Justiça do Trabalho, tendo em vista o aumento de demanda trabalhista; eles vão criar, dentro da Suprema Corte, uma Câmara especializada em Direito do Trabalho. “A tendência mundial é a especialização.”
“A Justiça do Trabalho tem prestado relevantes serviços à sociedade. Temos que continuar defendendo a nossa Justiça e continuaremos a fazê-lo.”