Ao retomar nesta terça-feira, 7, os julgamentos das turmas do STF, o ministro Gilmar Mendes afirmou: "Temos encontro marcado com essas alongadas prisões que se determinam em Curitiba."
A declaração foi durante julgamento de recurso de João Claudio Genu, preso preventivamente em maio de 2016. A defesa de Genu impetrou HC na Corte, e os ministros Toffoli e Lewandowski indicaram que o julgamento do habeas será de grande importância.
De acordo com Gilmar, as tais prisões alongadas "discordam e conflitam com a jurisprudência dessa Corte nesses anos".
Em tempo: não é a primeira vez que o ministro Gilmar critica as prisões que são levadas a cabo pelo juízo da 13ª vara Federal de Curitiba. Já em março de 2015, também durante julgamento da Lava Jato (no caso, eram recursos de executivos da OAS), o ministro afirmou: "Estamos nos aproximando do limite em que a prisão preventiva se torna antecipação de execução."