No caso, a autora foi diagnosticada com "distonia grave com acometimento principal de membros superiores e dor incapacitante relacionada à distonia", não tendo apresentado melhora com outros tratamentos e medicamentos. Foi, então, requerida a cirurgia, mas o plano não autorizou a realização.
A magistrada confirmou que foi devidamente comprovado o problema de saúde da autora, a ensejar a necessidade de intervenção cirúrgica. Além da verossimilhança do alegado, a juíza apontou na decisão que a urgência de se realizar o procedimento seria "evidente".
Para Chojniak, a conduta da ré é "manifestamente abusiva", ao negar a cobertura de cirurgia para realização de tratamento de doença qualificada pelo médico como grave.
"Logicamente não pode ser postergado, em homenagem ao princípio da dignidade da pessoa humana, bem como à garantia constitucional do direito à saúde."
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Processo: 1025996-48.2015.8.26.0554
Confira a decisão.