Migalhas Quentes

Jovem advogado criminalista privilegia atendimento humanizado e especialização

Karlos Eduardo de Souza Mares resume o encanto pela defesa de teses e a paixão pela advocacia como bases da vocação profissional.

28/12/2015

Em poucos anos, cerca de 50% dos advogados brasileiros terão até cinco anos de formados. Trata-se de uma nova geração de causídicos, que lidarão com os desafios da classe.

O advogado Karlos Eduardo de Souza Mares resume o encanto pela defesa de teses e a paixão pela advocacia como bases da vocação profissional, que o afastaram da herança familiar, ligada à magistratura. “Essa paixão, principalmente pelo Tribunal do Júri, que me levou à advocacia criminal.”

Titular do escritório Karlos Eduardo de Souza Mares & Advogados Associados, o causídico acredita que, na concorrência atual da profissão – que contabiliza até o momento mais de 940 mil advogados inscritos nos quadros da Ordem -, na concorrência atual da profissão a especialização e o aprimoramento constante concorrem para o destaque do profissional. “Ninguém consegue ser bom em todas as áreas. É o que o advogado deve fazer: se especializar, trabalhar, estudar, ser especialista na sua área.

Em paralelo, Karlos Eduardo aponta a atenção, o atendimento humanizado, a proximidade e a sinceridade como pilares do relacionamento que o cliente anseia.

Trabalhar com sinceridade. O primeiro juiz da causa é o advogado. Quando o cliente vem até você, diante dos documentos, do relato, da denúncia, das provas, o advogado já tem uma noção de que ponto ele pode conseguir para resolver determinado problema.”

Com atuação na capital Federal, o causídico enxerga facilidades para a advocacia exercida em Brasília. Além da proximidade com os tribunais superiores, a existência de varas especializadas garante bom trânsito e oportunidade (como a advocacia criminal política e a tributária) ao advogado.

Questionado sobre a atuação da PF e do MP, notadamente nas grandes “operações”, Karlos Eduardo acredita que é um avanço a maior proximidade destas instituições com a sociedade, especialmente por meio dos veículos de comunicação não tradicionais, como as redes sociais.

Nessa linha de avanços, acredita na necessidade de atualização do CP e do CPP em determinados pontos, como por exemplo nos crimes cibernéticos e até mesmo no inquérito policial (que classifica de “retrógrado”).

Pelo que vimos, os jovens vão manter as boas práticas da advocacia, aprimorando-as de acordo com a realidade vivida.

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