Desconfiado do sumiço do doce, o delegado analisou as câmeras de segurança do circuito interno e descobriu o fato, o que ocasionou o afastamento da prestadora de serviço das funções na PF e uma notícia-crime. Foi recomendado à empresa terceirizada, ainda, a demissão por justa causa.
A mulher disse que não imaginava que o delegado "iria fazer questão de um bombom" e se propôs a pagar o valor do chocolate, mas ele recusou. "Fui levada à sala do delegado e me perguntaram sobre o chocolate. Eu disse que comi. Peguei a embalagem no lixeiro e entreguei ao delegado", disse em entrevista à Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal, o presidente da OAB/RR, Jorge Fraxe, classificou a situação como "abuso de poder" e o ato como "desproporcional", já que não feriu patrimônio de ninguém e, assim, não pode ser considerado crime.
Mobilizados pela história, internautas de Roraima teriam iniciado uma campanha para arrecadar chocolates e doar ao delegado. A campanha ficou conhecida por Operação Sonho de Valsa.