O delito teria sido cometido quando Valdivino exerceu o cargo de secretário de fazenda do DF. O inquérito foi formulado pelo MPF e tramitou no STF porque Valdivino de Oliveira chegou a exercer o mandato parlamentar em períodos entre 2011 e 2014, mas atualmente ocupa apenas a suplência.
O relator explicou que a CF não atribui ao suplente de deputado Federal ou de senador a prerrogativa de foro perante o STF, nas infrações penais comuns, já que o suplente, nessa condição, não pertence a qualquer das Casas que compõem o Congresso.
Celso de Mello assinalou que a jurisprudência do STF é no sentido de que "não se encontrando, atualmente, em mandato legislativo federal, não tem o STF competência para julgar o denunciado".
Destacou ainda que o suplente também não dispõe da garantia constitucional da imunidade parlamentar.
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Processo relacionado: INQ 3900
Leia a íntegra da decisão do ministro Celso de Mello.