OAB/SP quer seguro mais abrangentes para policiais
Para reparar essa falha, a Comissão de Segurança Púbica da OAB/SP preparou uma proposta para alterar as bases desse seguro de vida dos policiais, alvo do contrato firmado com a Cosesp. “É importante que o policial que age, em razão da função, para impedir um assalto em um ônibus na sua hora de folga e que acabe ferido ou vitimado pelos criminosos, seja amparado por um seguro de vida”, afirma o presidente da OAB/SP. Conforme o contrato encerrado, os beneficiários de um policial morto ou com invalidez permanente só recebiam o seguro se estivesse comprovado, com a escala de serviço do órgão onde ele está lotado, que o fato ocorrera quando o policial estava de serviço, o que vem gerando transtorno aos familiares.
A pedido do presidente Luiz Flávio Borges D’Urso, a Comissão de Segurança Pública da entidade preparou um estudo sobre os termos do contrato firmado entre o Estado e a Cosesp, que garante seguro de vida aos policiais. A proposta inclui cobertura total, seja no serviço e ou nas horas de folga, quando reagir para evitar um delito. E além um auxílio funeral, prevê auxílios de cesta básica e educação. A Ordem também propõe que o seguro aos beneficiários seja pago em, no máximo, um mês. Este estudo foi entregue ao comandante geral da PM, cel. Eliseu Éclair Teixeira Borges, e para o delegado geral, Marco Antonio Desgualdo, através das chefias de gabinete pelo advogado Antonio Augusto Neves.
D’Urso considera um avanço parcial, o fato de a apólice de seguro, firmado no último dia 1º de novembro, incluir seguro para o policial duas horas antes e duas horas depois de assumir o posto, o que não havia antes. “Contudo, a OAB/SP vai continuar propondo essas mudanças para que o policial que se deparar com situações nas quais precise agir em defesa da sociedade, em razão de sua função, sob pena de praticar o crime de omissão, esteja amparado por um seguro mais justo ‘, afirma o presidente da OAB/SP”.
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