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STF assume gastos com terceirizados após rescisão de contratos

Sete contratos de licitação firmados com a Assemp Gestão Empresarial Ltda foram rompidos.

10/3/2013

O STF assumirá, a partir deste mês, a folha de pagamento de centenas de funcionários terceirizados que atuam na Corte. A medida foi tomada após o rompimento inesperado de sete contratos de licitação firmados desde 2009 com a empresa Assemp Gestão Empresarial Ltda, que tem sede em Lauro de Freitas/BA.

A administração da Corte foi procurada esta semana por representantes da empresa, que solicitaram o cancelamento de todos os contratos em vigor alegando “circunstâncias financeiras desfavoráveis”. Em sua página na internet, a Assemp informa prestar serviços para outros órgãos públicos como o CNJ, BB, os Correios, a CEF e a AGU.

De acordo com o secretário de Administração e Finança do STF, Armando Akio Santos Doi, a decisão de arcar com os custos – salários, vale-transporte e vale-alimentação – foi tomada “para evitar prejuízos aos terceirizados”.

Os contratos no STF atendiam às áreas de comunicação, recepção, marcenaria e tapeçaria, secretariado, operação de elevadores e almoxarifado e somavam mais de R$ 20 mi, desconsiderados os valores dos aditivos. O contrato mais caro era o da área de recepção, de quase R$ 10 mi.

Todas as licitações foram vencidas na modalidade pregão, que escolhe o menor preço entre vários concorrentes. Segundo dados disponíveis no site do STF, vários contratos venceriam ao longo de 2013 e 2014.

A assessoria de imprensa do STF informa que os pagamentos devem ser normalizados até a semana que vem, pois é preciso fazer todos os cadastros. Também garante que o setor administrativo já está preparando novas licitações, esperadas ainda para este semestre.

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