Para Felipe, os advogados ainda passam por provações durante o exercício diário da profissão. “Definitivamente advogar não é profissão para fracos. As lutas diárias testam a vocação de cada colega. Todos os dias são filas, morosidade, processo digital sem mundo digital, ofensas de toda sorte que fazem do exercício profissional um verdadeiro sacerdócio”, denunciou.
No mandato de três anos que terá à frente da OAB/RJ, o novo presidente pretende reverter esta situação ampliando o diálogo com todos os entes sociais. “Buscamos uma entidade tecnicamente capaz de dialogar com as forças da sociedade na construção do país que sonhamos”, garantindo ainda que irá reivindicar melhorias para a categoria, como honorários mais dignos e a defesa permanente das prerrogativas profissionais.
Olhando para um Brasil e um Rio cada vez mais fortes social e economicamente, Felipe crê que a entidade – que representa 130 mil advogados – deve contribuir ativamente para construir uma sociedade mais justa e eliminar desigualdades. “A OAB/RJ quer ser parte deste amanhã. Quer produzir saber, criticar e principalmente ser indutora de crescimento e ação. Além disso, hoje temos crescimento e distribuição de renda. Um sem o outro de nada serve ao povo. Refirmo nosso projeto de campanha: a construção da OAB da democracia, do crescimento, dos grandes projetos. Do Brasil que quer participar das decisões do mundo”.
Na cerimônia também foram empossados os conselheiros seccionais, os presidentes de subseções e os representantes da Ordem fluminense no Conselho Federal, além da diretoria da Caarj - Caixa de Assistência dos Advogados.
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