Juiz nega liminar para soltar chimpanzé "Suíça"
O juiz quer mais informações sobre o tratamento dado à macaca antes de decidir se ela deve ser libertada. O procurador Eron Santana, que assina o pedido, subscrito por outros cinco professores de Direito de faculdades baianas, argumenta que o animal se encontra deprimido e alega que, pelo fato de o chimpanzé ser geneticamente o primata mais próximo do homem, não deveria estar presa numa jaula. Ele pretende "libertar" a chimpanzé para transferi-la ao santuário de primatas da cidade paulista de Sorocaba.
Apesar do indeferimento da liminar, a decisão do juiz foi considerada um avanço pela Procuradoria, pois o magistrado admitiu o pedido do habeas-corpus como instrumento legal para libertar o animal.
Decisão adiada
Como não teve condição de decidir em 24 horas, o juiz negou a solicitação com o intuito de obter junto à direção do zôo informações sobre a situação e tratamento de Suíça. Somente após essas informações é que o juiz decidirá sobre o mérito do pedido, o que deve ocorrer no fim da próxima semana.
Se o habeas-corpus for aprovado, será a primeira vez no Brasil que a Justiça usará a lei dos homens para beneficiar um animal.
O promotor Santana considera sua estratégia correta citando que a ciência já provou a grande semelhança genética entre os grandes primatas como chimpanzés, orangotangos e gorilas com o homem.
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