Dentre algumas raridades, são mais 4 mil livros dos séculos XVII e XVIII, além de revistas e artigos do estudioso do direito civil, falecido em 2004. Sua obra mais conhecida, "Instituições do Direito Civil", é um clássico dos manuais sobre o tema.
De acordo com a família, a escolha da biblioteca do STJ, a maior jurídica do país, como destino das relíquias se deve às condições de manutenção e exposição do local. As obras passaram por processo de higienização e restauração. As obras raras e delicadas ficarão dispostas em local especial, com acesso restrito.
A cerimônia de doação foi acompanhada por familiares e ministros ativos e aposentados do STJ e do STF, além dos desembargadores convocados para o Tribunal.
Para o ministro Ari Pargendler, presidente do STJ, a doação é uma contribuição para o futuro do país e deixa, ao alcance das novas gerações de operadores do direito, "um tesouro para consulta pública".
O ministro Carlos Mário Velloso, ex-presidente do STF, foi convidado para contar as histórias do tempo em que foi aluno do civilista e definiu o jurista como um notável mestre, exímio e sábio conversador e apaixonado pela liberdade.