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Comissão de juízes do CNJ acompanha apuração do assassinato de juíza no Rio

Já estão no RJ os três juízes designados pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Cezar Peluso, para acompanhar as investigações do assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, ocorrido na madrugada da última sexta-feira, 12, em Niterói/RJ. Presidida pelo juiz Fernando Florido Marcondes, secretário-geral do CNJ, a comissão iniciou os trabalhos de acompanhamento do caso com uma reunião com o desembargador Manuel Alberto Rebêlo dos Santos, presidente do TJ/RJ.

16/8/2011


Crime

Comissão de juízes do CNJ acompanha apuração do assassinato de juíza no Rio

Já estão no RJ os três juízes designados pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Cezar Peluso, para acompanhar as investigações do assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, ocorrido na madrugada da última sexta-feira, 12, em Niterói/RJ. Presidida pelo juiz Fernando Florido Marcondes, secretário-geral do CNJ, a comissão iniciou os trabalhos de acompanhamento do caso com uma reunião com o desembargador Manuel Alberto Rebêlo dos Santos, presidente do TJ/RJ.

À tarde, os juízes do CNJ se reunirão com  José Mariano Benincá Beltrame, secretário de Segurança Pública. Às 16h os juízes farão uma visita ao fórum de São Gonçalo/RJ, onde a juíza Patrícia Acioli trabalhava, e às 16h30 se reunirão com juízes colegas da magistrada assassinada.

Amanhã os integrantes da Comissão visitarão o TRF da 2ª região e a Divisão de Homicídios da Polícia do RJ. Além do juiz Fernando Marcondes, também integram a Comissão do CNJ os juízes auxiliares da presidência do Conselho, Tatiana Cardoso de Freitas e Márcio André Keppler Fraga.

Ao instituir a comissão, o ministro Peluso considerou o assassinato de Patrícia Acioli como sendo "de gravidade ímpar" e "atentatório ao Poder Judiciário e ao Estado Democrático de Direito".

Gestões

A comissão terá 30 dias de prazo para apresentar seu relatório e as sugestões pertinentes. Para isso, portaria do ministro Peluso assegura aos juízes auxiliares acesso ao inquérito policial. Eles terão também poder para gestões junto aos governos estadual e Federal e ao TJ/RJ.

A juíza Patrícia Acioli vinha sendo ameaçada de morte há algum tempo, porque julgava processos referentes a casos que envolviam quadrilhas perigosas. Segundo a ministra Eliana Calmon, corregedora Nacional de Justiça, existem atualmente 100 magistrados brasileiros em situação de risco - 69 deles, ameaçados de morte.

Preocupada com a situação, a corregedora já havia recomendado a todos os tribunais reforço na segurança dos juízes em situação de risco. Embora a responsabilidade pela segurança dos magistrados seja dos tribunais, Eliana Calmon informou que o CNJ e a Corregedoria estão à disposição para ajudar na segurança dos magistrados.

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