Cargos
MPF reivindica fim de terceirizações de advogados pela Caixa
A ação foi proposta pelo procurador da República Alexandre Ribeiro Chaves, após receber denúncias de que a Caixa prioriza a terceirização de serviços de advocacia em detrimento da convocação dos candidatos aprovados em seus concursos públicos para o cargo de advogado júnior. O último concurso foi realizado em 2010. Instigada a se manifestar, a Caixa alegou que faz a terceirização por motivos de falta de pessoal e de corte de gastos. Como a CEF possui cadastro de reserva oriunda dos concursos que abriu, a terceirização constitui dano ao erário, já que há concursados disponíveis para realizar a função, como defende o TCU. Além disso, contrariando exigência do Tribunal, a Caixa não tem feito estudos de custo-benefício das terceirizações de advogados, impedindo a comprovação da necessidade de contratação de particulares.
Para o MPF, a advocacia é uma das atividades-fim da Caixa, já que ela, embora seja uma instituição financeira, é responsável por intervir em convênios e fazer exame das contas, atividades para as quais a advocacia é necessária, ou seja, essencial à oferta dos fins principais da empresa.
____________
_______
-
31/5/11 - JT de Maceió condena CEF a contratar no prazo de trinta dias advogados aprovados em concurso – clique aqui.
________