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Nova ministra do TST visita a OAB/SP

17/5/2011

Encontro

Nova ministra do TST visita a OAB/SP

A ministra Delaíde Miranda Arantes, do TST, visitou a OAB/SP, no ultimo dia 6, quando foi recebida por Marcos da Costa, vice-presidente da Ordem; Eli Alves Silva, presidente da Comissão de Direito Trabalhista; Cláudio Peron Ferraz, conselheiro e presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas, e Livio Enescu, vice-presidente da Comissão de Prerrogativas. Os três últimos advogados são militantes da Justiça Trabalhista.

A ministra ingressou no TST pelo Quinto constitucional e ocupa a vaga do ministro José Simpliciano Fernandes, aposentado. "Sinto-me com uma responsabilidade muito grande para contribuir para valorizar o Quinto Constitucional. Vim para a Magistratura, mas não quero deixar minha origem – a Advocacia, porque considero que a experiência de campo que se leva para o tribunal fundamental", afirmou.

Objetivos

A visita da ministra à seccional paulista teve dois objetivos: agradecer a OAB/SP pelo apoio à sua indicação ao cargo no TST e convidar os advogados paulistas a participarem para a Semana do TST, de 16 a 20/5, trazendo a contribuições para aperfeiçoar a jurisprudência trabalhista.

Adelaide explicou que o TST é a Corte Superior com maior número de mulheres (6 dos 27 ministros), mas ainda são poucas. "Tem uma campanha da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que se intitula "Mais Mulheres no Poder", encampada pelos três Poderes. Todas as instâncias deveriam se abrir mais para as mulheres e as mulheres irem atrás de seus espaços", garantiu.

Predestinada

A ministra falou também da comemoração dos 70 anos da JT. "Ela é muito importante, avançou bastante, fui advogada trabalhista há 30 anos, assumi há 2 meses a magistratura e não consigo imaginar o Brasil sem JT, na distribuição de renda e pacificação dos conflitos entre capital e trabalho. Embora tenha pontos a aprimorar", afirmou.

Delaíde comentou sua trajetória de vida e que nasceu no dia do Trabalho, estando predestinada, segundo ela. Estudou na escola rural até os 14 anos, trabalhou como doméstica, recepcionista, secretária de uma multinacional , emprego que deixou para estagiar em um escritório em Goiânia. "Na época, havia duas varas e estagiário fazia audiência e um dos juízes me incentivava na carreira, mas tinha nenhum familiar ligado ao Direito", concluiu.

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