"Ritual de agregação"
TRF da 2ª região empossa 12 novos juízes Federais substitutos
O agora juiz Federal disse que a consciência dessa realidade deve estar sempre presente para quem exerce o cargo, tendo de decidir sobre questões muitas vezes cruciais nas vidas dos cidadãos. Para ele, antes de resolver o processo, é preciso que o julgador faça "o juízo da autoconsciência", policie-se contra as tentações da vaidade e busque a justiça efetiva, considerando todos os aspectos e consequências - inclusive as sociais – de suas sentenças.
A solenidade de posse foi conduzida pelo presidente do Tribunal, desembargador Federal Paulo Espirito Santo, que, na ocasião atentou para a responsabilidade dos magistrados, lembrando também da importância da humildade no exercício da prestação jurisdicional : "O juiz é um agente político que exerce função representativa de um poder da República. Sem o Poder Judiciário, não teríamos liberdade e democracia, cuja efetividade pode ser medida pela legitimidade e credibilidade na atuação do juiz", afirmou.
A saudação aos empossandos ficou a cargo do corregedor regional da justiça Federal da 2ª região, desembargador Federal Sergio Schwaitzer, que destacou a juventude dos novos magistrados – que têm, na média, 30 anos de idade – e os sacrifícios que certamente tiveram de fazer para passar pela difícil peneira do concurso. Ele classificou a cerimônia de posse de "ritual de agregação", com o qual o Judiciário dá boas vindas aos seus novos integrantes.
A mesa da solenidade contou com a participação do procurador da República Celso de Albuquerque Silva, do vice-almirante Carlos Augusto de Souza, comandante do Primeiro Distrito Naval, do senador Bernardo Cabral e do advogado Carlos Roberto de Siqueira Castro, conselheiro da OAB. Na plateia, diversas autoridades civis, militares e eclesiásticas, familiares e amigos dos empossados.
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Fonte : TRF da 2ª região
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