Baú migalheiro
Há 84 anos, no dia 30 de julho de 1926, faleceu no Rio de Janeiro/RJ Lauro Müller. Terceiro ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 14 de setembro de 1912, na sucessão do Barão do Rio Branco e recebido pelo acadêmico Afonso Celso em 16 de agosto de 1917. Müller, engenheiro militar, político e diplomata, nasceu em Itajaí/SC, em 8/11/63. Apaixonado discípulo de Benjamin Constant, ingressou na carreira militar na província natal. Foi doutor em Leis, título concedido pela Universidade de Harvard.
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Lauro Müller, engenheiro militar, político e diplomata, nasceu em Itajaí/SC, em 8 de novembro de 1863 e faleceu no Rio de Janeiro/RJ, em 30 de julho de 1926.
Terceiro ocupante da cadeira 34, eleito em 14 de setembro de 1912, na sucessão do Barão do Rio Branco e recebido pelo Acadêmico Afonso Celso em 16 de agosto de 1917. Recebeu o Acadêmico Hélio Lobo.Apaixonado discípulo de Benjamin Constant, ingressou na carreira militar na província natal. Era Doutor em Leis, título concedido pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. A sua carreira pública começou em 1889, quando recebeu de Deodoro da Fonseca a incumbência de organizar a província transformada em Estado de Santa Catarina. Foi depois deputado federal, senador, ministro de Estado, empreendendo grandes reformas na pasta da Indústria, Viação e Obras Públicas, ao tempo da presidência Rodrigues Alves. Tornou-se popular por suas importantes obras, como a construção da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, e os melhoramentos do porto do Rio de Janeiro.
Quando, em 1912, faleceu o Barão do Rio Branco, coube a Lauro Müller a honra de sucedê-lo no Ministério das Relações Exteriores, no qual se manteve até 1914, para passá-lo então às mãos de Nilo Peçanha, nos agitados dias da Primeira Guerra Mundial. O maior empenho de Lauro Müller na pasta das Relações Exteriores consistiu em alicerçar a aproximação definitiva do Brasil com as nações da América, por meio da Missão Campos Sales a Buenos Aires, de visita aos Estados Unidos e ao Rio da Prata, para assinar, com as repúblicas denominadas do ABC, um tratado de arbitragem ampla.
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