Saúde
Para conselheiro da OAB/SP, Código de Ética Médica é um avanço
De acordo com Roselli, todos os médicos, mesmo aqueles com uma cultura mais low profile, discreta e fechada, diante do paciente vão ter de se enquadrar aos novos tempos. Adverte que o Código contrapõe 10 artigos que prevêem direitos dos médicos a 118 artigos fixando seus deveres e responsabilidades.
Um dos pontos polêmicos do novo Código é a previsão da ortotanasia, suspensão de um tratamento de uma doença incurável, que só iria prolongar o sofrimento do paciente em fase terminal, trazendo-lhe qualidade de vida. "É a Lei Mario Covas (clique aqui), que beneficiou o próprio ex- governador. As medidas para aumentar a sobrevida são substituídas por procedimentos paliativos para minorar a dor", comenta o conselheiro.
Roseli também considera inovador o fato de o Código sujeitar ao seu regramento os administradores dos serviços de saúde públicos e privados. "Tudo o que o médico fizer no sentido de observar o Código estará respaldado por tutela jurisdicional", explica.
O novo Código também reafirma a proibição de comércio de quaisquer medicamentos, como órteses, próteses ou implantes; assim como veta o recebimento por parte dos médicos de comissão da indústria farmacêutica para indicar determinados medicamentos.
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