Sorteio de obra
A obra faz um estudo comparado sobre o processo de reforma das agências nacionais de inteligência civil ("serviços secretos") na Argentina (Secretaria de Inteligência), no Brasil (Agência Brasileira de Inteligência) e no Chile (Agência Nacional de Inteligência), à luz dos processos de transição (democrática) e do novo cenário político internacional provocado pelo fim da Guerra Fria e pelo atentado, em 11 de setembro de 2001, às "Torres Gêmeas".
Procura determinar se e em que medida o modo como as transições democráticas (com ênfase nos aspectos vinculados às relações civis-militares) foram realizadas afetou o processo de redesenho institucional destas agências, bem como se esse redesenho atendeu a critérios de legitimidade, controle público e profissionalização.
Realiza dois tipos de analise - um estudo do processo histórico de institucionalização das três agências nacionais civis de inteligência e uma análise comparada dos graus de institucionalização alcançados por elas, considerando dados relacionados a três dimensões delas (mandatos legais, controle externo e profissionalização).
Aborda mecanismos de controle dos serviços de inteligência, capazes de conferir maior grau de legitimidade à inteligência, especialmente o Poder Legislativo." DeniIson Feitoza, presidente do Instituto Brasileiro de Inteligência Criminal
De modo geral, os Serviços de Inteligência têm sido objeto constante de pesquisas acadêmicas, cursos de capacitação, cursos de especialização, seminários, reportagens etc. Neste contexto a Série "Inteligência, Segurança e Direito" traz à lume as questões que envolvem estes serviços visando suprir as lacunas criadas pela ausência de bibliografia que verse sobre o assunto.
A autora lança olhar crítico sobre o processo de reelaboração das agências nacionais de informações/inteligências civis na Argentina, Brasil e Chile. Para esta análise a autora se apoia em duas prerrogativas-chave: a contínua transformação do cenário político internacional que se deu desde o fim da Guerra Fria até os atentados de 11 de setembro de 2001 e de que forma as transições para o regime democrático afetaram o processo de redesenho institucional destas agências.
Sobre a autora :
Priscila Carlos Brandão é doutora em Ciências Sociais, mestre em Ciência Política e graduada em História. Professora da UFMG.
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Dennis Eduardo Silva, advogado da Volkswagen do Brasil, de São Paulo/SP
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