No detalhado comentário intitulado “A POLITICA VIRADA DO AVESSO”, Junior Magalhães desnuda todas as manobras, conchavos, permutas de “favores” e outras patranhas feitas pelos Partidos Políticos entre si, com o específico objetivo de permaneceram nos cargos de Poder Público onde possam continuar a obter vantagens ilegais, em “acordos de “corrupção organizada”;
Declara, afinal, o comentarista que “esse sistema está agonizando” e que “O Brasil “re-nascerá” das cinzas, poderemos ter eleições ainda este ano” .
E é exatamente neste ponto que indago: Como serão essas eleições?
O ELEITOR ELEGERÁ UM REPRESENTANTE DO POVO OU UM REPRESENTANTE DOS PARTIDOS POLÍTICOS?
Faço essa indagação, porque o inciso V do parágrafo 3 do art. 14 da Constituição Federal exige, como condição obrigatória, a filiação partidária para que todo cidadão possa obter o registro para ser candidato
Assim, os candidatos oferecidos ao POVO são registrados pelos PARTIDOS POLÍTICOS, segundo sua escolha, critério e conveniência; (sempre farinha do mesmo saco)
Caberá ao POVO apenas homologar algum por uma “escolha aleatória,” (Em geral, o eleitor procura escolher o “menos ruim”!)
A conclusão inevitável é a de que os então eleitos representarão a vontade dos partidos que os registraram e que exigem dos filiados uma postura de “fidelidade partidária comportamental” extremamente rigorosa, a fim de poderem realizar acordos e negociações entre si com maior segurança..
Anos atrás, publiquei um livro sobre esse tem – O PODER EM SUAS MÃOS“, do qual resultaram duas Propostas de Emenda Constitucional formuladas pelo político José Antônio Machado Reguffe como deputado da Câmara Federal e como senador, as quais entretanto nunca foram levadas para julgamento dos respectivos plenários.