Migalhas de Peso

Comex do Brasil em 2022: Perspectivas e tendências

Descubra o que será tendência no ano de 2022 no Comex do Brasil e se prepare para o ano que está por vir.

13/12/2021

(Imagem: Arte Migalhas)

Bom, os anos de 2021 e 2022 certamente foram muito desafiadores para todos nós. Isso porque, todo mundo sofreu em algum grau os efeitos da pandemia, tanto os efeitos diretamente ligados às questões de saúde, quanto os efeitos do impacto econômico. E o Comex do Brasil também foi impactado.

Enquanto vemos a vacinação avançando, também vemos a esperança de volta à normalidade se firmando em meio aos negócios.

Mas em 2022 nós precisamos nos manter atentos a todas as variáveis que podem impactar o mercado de Comércio Exterior.

No entanto, 2020 também foi um ano de oportunidades para quem soube aproveitar e se reorganizar em meio às adversidades.

Sendo assim, é essencial que você busque informações sobre os possíveis temas que podem influenciar o Comex do Brasil, tanto de forma favorável quanto desfavorável ao mercado.

Ao longo do texto você verá que a pandemia ainda é um ponto de atenção, assim como a tendência de desburocratização e digitalização de processos acompanhado da redução de impostos que tende a permanecer como uma boa oportunidade ao longo do ano.

Devemos estar atentos à alta do frete, do dólar e da crise de abastecimento que assola o mundo, devendo ainda estar atento às eleições brasileiras que tendem a deixar o mercado instável.

Por fim, podemos verificar oportunidades na importação de equipamentos para Energia Solar, Internet das Coisas, com o advento da tecnologia 5G, e a importação de insumos agrícolas.

Tudo isso e muito mais você poderá conferir agora!

Estar informado e buscar reduções de custos é o que garantirá que sua empresa conquiste um diferencial competitivo e que garantirá destaque frente aos concorrentes.

Pandemia

O Comex do Brasil Infelizmente, piorou no período de pandemia de Covid-19 e seu impacto na economia mundial.

O Brasil tem avançado na vacinação da população adulta nos últimos meses e está iniciando um processo delicado de reabertura comercial e de afrouxamentos das medidas de restrição de aglomeração e locomoção, a fim de evitar a propagação do Covid-19, assim como outros países e promover o reaquecimento da economia.

Esse avanço carrega a esperança de um pronto retorno nos próximos meses e volta à normalidade já no início de 2022.

No entanto, todas as questões envolvidas na pandemia devem ser levadas com extrema cautela, buscando formas de flexibilização que se mostrem seguras ao longo prazo e que não permitam que os casos de hospitalização e óbitos voltem a crescer de maneira assustadora.

Sendo assim, um dos fatores que atraiu atenção de líderes mundiais foi a propagação da variante Delta da Covid-19, por exemplo, uma variante mais transmissível e que está elevando o número de contágios nos países, mesmo aqueles com alta porcentagem de vacinação completa.

Infelizmente, essa variante não é a única preocupação, tendo em vista que há também a possibilidade de surgimento de outras variantes.

Além disso, mesmo nos países com alto índice de vacinação, a pandemia têm levado novas ondas de novos casos, maiores do que as já enfrentadas desde 2020.

Dessa forma, infelizmente, a pandemia ainda pode ser um fator de preocupação para o mercado.

Assim, as notícias na Europa, por exemplo, não são nem um pouco animadoras sobre o retorno à normalidade.

A Áustria recentemente, no dia 22 de novembro de 2021, iniciou seu quarto lockdown nacional para tentar conter a Covid-19. Com cerca de 66% da população totalmente vacinada contra a Covid-19, sendo uma das taxas mais baixas da Europa Ocidental.

Na Alemanha a situação também não é muito diferente. A líder do país, Angela Merkel, afirmou também no dia 22 de novembro de 2021 que medidas até então adotadas não eram suficientes diante da “situação dramática provocada pelo surto de infecções”.

Na oportunidade Angela também afirmou que com a evolução e os recordes diários de casos, a situação seria pior do que tudo já tinha sido visto até o momento. Sendo a pior onda de Covid desde o final de 2019, quando a disseminação do vírus iniciou.

Até mesmo países com alto índice de vacinação, como Israel, têm passado por dificuldades com novas ondas da pandemia.

Por isso vale a atenção em 2022, buscando tomar boas decisões e prevendo possíveis gargalos na logística, inclusive.

Desburocratização e Digitalização de Processos

Nesse ano e no início de 2021 nós vimos uma tendência e diversas ações do Governo Federal na tentativa de desburocratizar e digitalizar processos relacionados de forma direta e indireta à importação e exportação. Uma tendência que deve prosseguir em 2022.

Uma série de medidas privadas, governamentais, logísticas e operacionais estão sendo tomadas para que o Comércio Exterior se torne mais prático e acessível.

Por exemplo, há o processo de implantação da DU-E e DUIMP, que visam a integração de sistemas que agilizem todo o processo de desembaraço aduaneiro para aqueles que exportam e importam.

Cícero Costa
Especialista em planejamento tributário de ICMS normal e em operação de importação por Alagoas, em regimes especiais de tributação e em benefícios fiscais de ICMS em Alagoas.

Veja mais no portal
cadastre-se, comente, saiba mais

Artigos Mais Lidos

ITBI na integralização de bens imóveis e sua importância para o planejamento patrimonial

19/11/2024

Cláusulas restritivas nas doações de imóveis

19/11/2024

Estabilidade dos servidores públicos: O que é e vai ou não acabar?

19/11/2024

Quais cuidados devo observar ao comprar um negócio?

19/11/2024

A relativização do princípio da legalidade tributária na temática da sub-rogação no Funrural – ADIn 4395

19/11/2024