Você empresário, já parou para pensar quanto vale a rede social de sua empresa? Não, não estou falando da criação ou manutenção do perfil da empresa, mas de quanto valem seus seguidores e a credibilidade adquirida ao longo dos anos.
O perfil de qualquer pessoa no Instagram, tal qual Youtube ou Facebook, é patrimônio e deve ser tratado como tal, eis que conserva não só fotos ou um histórico de vida, mas também um número de seguidores conquistados, que no campo comercial se traduz em rentabilidade e economia.
Logo, é indiscutível que o Perfil no Instagram é um bem imaterial valioso tal qual a Marca, podendo inclusive ser objeto de trespasse, em caso de venda da empresa ou de disputa em inventário. Tanto é que no judiciário já existem discussões entre herdeiros ou sócios, pelo direito de administrar o Instagram de quem faleceu ou não tem condições de gerir este patrimônio digital.
Criado inicialmente como rede social para compartilhamento de imagens, o Instagram rapidamente se popularizou, chamando atenção de gigantes do mercado. Tanto é que em 2012 foi comprado pelo Facebook pela bagatela de 1 bilhão de dólares.
O Insta, como popularmente é conhecido, hoje tem vários serviços extras, que são largamente utilizados para venda e divulgação e direcionamento de conteúdo.
Isso faz do Insta uma máquina de gerar dinheiro, também para os usuários, sejam eles empresa ou não. Usuários estes que se tornaram os empresários do ambiente virtual e que passaram a lucrar grandes cifras com a popularidade que construíram.
Atualmente existem perfis com 10, 20, 100 mil seguidores. Neste contexto de interação quase ilimitada, as empresas até então fora do ambiente virtual, diversificaram sua atuação aderindo ao Instagram. Um exemplo é a Gigante de telefonia Apple, que em janeiro de 2021 já contava com 25 milhões de seguidores.
A verdade é que o Insta é assumiu papel muito importante e relativamente prático na comunicação com o crescente número de internautas cada vez mais aficionado pela rede.
O interesse empresarial surge principalmente porque uma vez disponibilizada a informação no perfil da empresa, de forma rápida e eficaz o público-alvo toma conhecimento e naturalmente propaga. Assim a divulgação cresce exponencialmente e invade outras redes, resultando numa economia de milhões que seriam gastos com eventos, patrocínios e outdoors.
Consequentemente, a empresa que não tem um perfil poderoso na rede social ou que, mesmo possuindo, busca atingir um público diferente, não raro contrata dentro do universo do Instagram quem tem influência no seguimento almejado. Em suma, existe um comercio interessante e rentável dentro do Instagram.
Logicamente, se o perfil na rede social tem esse poder de gerar receitas, passa também a ser visado por criminosos virtuais, não só os Hackers, mas todo tipo de fraudador que de maneira criativa, tenta obter o controle do Instagram condicionando pagamento para devolver o domínio ao dono, ou apenas para aplicar golpes em terceiros.
Por tais motivos, além de evitar clicar em links suspeitos, é de extrema importância a adoção de cuidados extras tanto na contratação e orientação de quem administra a rede social, quanto na adoção de medidas básicas para evitar a perda do perfil no Instagram.
A primeira medida obrigatória é a ativação da “Autenticação em dois fatores”, que nada mais é do que habilitar no Instagram a exigência, além da senha de acesso, de um código que é enviado para o celular ou gerado por aplicativo de autenticação.
A segunda, é vinculação da conta do Instagram a conta do Facebook, que em tese, desde que o Facebook também não seja igualmente hackeado, vai possibilitar a retomada caso a senha do Insta seja modificada por fraudadores.
Por último, a utilização de um e-mail com divulgação restrita. Tal atitude significa dar tratamento sigiloso aos dados do login, tal qual é dado a senha.
Em suma, todo cuidado é pouco. Os golpes existem. Mas só cai quem não se atenta para a prevenção.