O mundo está perplexo com a dificuldade em vencer a covid-19.
Decorridos cerca de cinco meses de enfrentamento: comunidade científica x covid-19, eu pergunto: como está o placar?
Confesso que tenho medo de responder!
Estamos em meados de maio, 10/5/2020, o número de casos de coronavírus, superou a marca de 4 milhões, segundo a universidade de Johns Hopkins, dos Estados Unidos. O número de mortes, aproxima-se de 280 mil pessoas no mundo.
Sempre achei que o desenvolvimento tecnológico, o avanço da medicina, a área de TI, e os robôs, algoritmos, nos levassem a um mundo em que o ser humano ficasse acima de dificuldades do dia a dia, e também a humanidade ficaria blindada de várias vicissitudes e mazelas.
Aliás, a preocupação de todos eram com as demissões em massa e a extinção de profissões, como: motoristas de táxi, operador de telemarketing, caixa, vendedor de varejo, e assim vai.
Todavia, o que estou constatando é minha total decepção com a inteligência artificial para vencer o coronavírus!
Cadê a tecnologia tão difundida e alardeada, como o futuro do planeta, que iriamos nos tornar seres autossuficientes e teríamos os robôs que fariam tudo por nós?
Os carros seriam conduzidos pela inteligência artificial.
Os computadores de alta tecnologia fariam todo tipo de operações matemática, física e química!
Eu pergunto: por que a inteligência virtual não salva a humanidade?
Não tem como essa inteligência descobrir o medicamento correto para atacar a covid-19? A inteligência artificial não consegue descobrir a vacina para imunizar a humanidade?
Então, caros leitores, essa inteligência artificial, tão aclamada e reverenciada por tantos, não chega aos pés de médicos, enfermeiros e todos que estão na linha de frente salvando vidas!
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*Eduardo Barbosa é advogado do escritório Eduardo L. Barbosa Advogados Associados.