A economia muito “protegida”, isto é, quase autárquica como é o caso brasileiro, é ruim para o meio ambiente. A baixa produtividade é negativa para o meio ambiente. Reformas liberais podem ser muito úteis para o ambiente. Muitos se esquecem que a atividade industrial gera, no mínimo, dois produtos (a) a produção destinada ao mercado e (b) rejeito. O rejeito é parte da matéria prima que não foi aproveitada no processo industrial e “sobra” sem utilização. Em geral isto ocorre por baixa produtividade e processos arcaicos de produção. A exposição do país à maior competição, necessariamente trará uma melhoria das condições ambientais, pois a maior produtividade gera menos resíduos e rejeitos pois há menos desperdício de matéria prima. Menos desperdício de recursos econômicos e, consequentemente, utilização mais racional do Meio Ambiente.
A busca da eficiência energética é, igualmente, parte do processo de modernização que, em minha opinião, implicará em melhoria de padrões de qualidade ambiental. O desperdício de energia deve ser evitado a todo custo, pois permite uma produção mais barata e mais amigável para o meio ambiente.
A abertura econômica que se pretende fazer na próxima administração é, certamente, uma boa notícia para o meio ambiente. Toda a equivocada discussão sobre a política ambiental de Bolsonaro não se sustenta, pois modernizar a produção nacional, ampliando a sua produtividade é uma excelente notícia para o meio ambiente. Ainda que a afirmação seja batida e, até mesmo, trivial ecologia e economia têm como origem oeko (casa). Assim, pueril a separação entre ambas as palavras.
Ecologia e Economia têm muita coisa em comum e o Brasil não aguenta mais a “guerrilha” ao redor do tema. Todavia, é necessário que a chamada “área ambiental” tenha clareza de seu papel no contexto específico.
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