PÍLULAS

Há 188 anos, em 11 de setembro de 1836, foi proclamada a República Rio-Grandense, também conhecida como República de Piratini. Este estado-nação de reconhecimento limitado foi formado no extremo sul do Império do Brasil, em território correspondente ao atual estado do Rio Grande do Sul. A proclamação, feita pelo general Antônio de Sousa Neto, foi uma consequência direta da vitória obtida pelas forças oligárquicas gaúchas na Batalha do Seival durante a Revolução Farroupilha (1835-1845), a mais longa revolta brasileira da história.

Há 94 anos, em 10 de setembro de 1930, nasceu Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira. Ele foi um renomado escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro, e um dos fundadores do movimento neoconcreto. Gullar foi o sucessor de Ivan Junqueira na cadeira número 37 da Academia Brasileira de Letras, tomando posse em 5 de dezembro de 2014.

Há 138 anos, em 9 de setembro de 1886, foi estabelecida a Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas na cidade de Berna, Suíça. Este tratado internacional marca um momento crucial na história dos direitos autorais, pois estipula que as obras de autores de países signatários devem ser protegidas em todos os outros países membros, garantindo assim os direitos dos criadores sobre suas obras literárias, artísticas e musicais em escala internacional.

Há 94 anos, em 6 de setembro de 1930, o presidente argentino Hipólito Yrigoyen, eleito democraticamente, foi deposto por um golpe militar liderado pelo general José Félix Uriburu. Este evento marcou o fim da era de estabilidade política trazida pela presidência de Yrigoyen e iniciou um período de turbulência na Argentina, caracterizado por uma alternância frequente entre governos militares e administrações civis. O golpe de 1930 não apenas desestabilizou a democracia argentina, mas também definiu o tom para intervenções militares recorrentes na política do país ao longo do século XX, culminando na ditadura militar de 1976-1983.

Há 55 anos, em 5 de setembro de 1969, a Junta Militar brasileira publicou o Ato Institucional Número Treze (AI-13), que previa o banimento de pessoas consideradas perigosas para a segurança nacional. O AI-13 era parte de uma série de atos institucionais que conferiam poderes extraordinários ao governo militar, permitindo ações como cassação de mandatos políticos, suspensão de direitos políticos de cidadãos e outras medidas repressivas sem a necessidade de processo judicial.