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Análise

quinta-feira, 5 de março de 2015

Atualizado às 09:02

Ficou nítido, a partir da leitura de tudo que aconteceu, que Dilma não se mexeu para tirar Renan da lista da Lava Jato. Para alguns, ela poderia ter interferido. Mas, assim como Lula fez no mensalão (não nos esqueçamos que seu companheiro Dirceu foi parar na cadeia), a presidente nesse momento procura se descolar da confusão. Cada um que se vire, é o lema. A diferença no caso é que ela era presidente do conselho da Petrobras, e suas responsabilidades vão ser apuradas. Isso para não falar que a famigerada teoria do domínio do fato, usada e abusada, pode ser lançada ao gosto do cliente.

Quem viver, verá

No caso do presidente do Senado, dizem que a coisa é batom na cueca. Haja boi no pasto para justificar.

Do ataque para defesa

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, teria contratado o advogado e ex-procurador-Geral da República Antonio Fernando Barros e Silva de Souza para defender seus interesses na Lava Jato.

Migalhas do Macaco Simão

"E a lista do Janot ? Parece a lista do Dunga, o maior suspense e na hora agá são os mesmos."

JB

No plenário do TSE, anteontem, estava o advogado Joaquim Barbosa. Dizem que JB estava sendo sondado por políticos para advogar no caso Lava Jato.