E-mail: instrumento ou armadilha?
Para se proteger de eventuais armadilhas, escritórios de advocacia se protegem de variadas formas
A primeira mensagem de correio eletrônico entre dois computadores ocorreu em 1972. O e-mail surgiu com o propósito de ser uma ferramenta rápida e fácil para a troca de informações dentro de um grupo. A internet ainda não existia, nem tampouco o conceito de mensagem instantânea como temos hoje.
Da década de 70 para cá muito se evoluiu. Hoje temos uma importante ferramenta de permuta de dados com a capacidade de anexar arquivos e enviá-los a qualquer lugar do mundo com apenas um clique. A evolução tecnológica trouxe o aperfeiçoamento da segurança e da validade legal para a troca de e-mails. Atualmente contamos com aplicativos que garantem a identidade do remetente (assinatura e senha) e o envio seguro de dados sigilosos.
Mas nem tudo é perfeito. Em caso de e-mails corporativos, de simples ferramenta de comunicação, o e-mail pode tornar-se um problema. Existem pessoas que propositalmente utilizam desse meio para prejudicar terceiros fornecendo informações corporativas e sigilosas. Com isso aumenta o número de empresas que monitoram o conteúdo das correspondências virtuais enviadas e recebidas no ambiente de trabalho.
Nos escritórios de advocacia não é diferente e o cuidado deve ser dobrado. No Demarest e Almeida Advogados os filtros são usados desde que começaram a ser comercializados para proteger o sistema de arquivo e impedir e que o sistema operacional seja prejudicado. No escritório são utilizados dois filtros e um bloqueador (antispam) de e-mail. De acordo com Ana Cristina, assessora de imprensa da banca, o e-mail, para entrar ou sair do escritório passa por 3 barreiras:
1. O firewall filtra anexos executáveis. Não deixa que anexos que sejam programas entrarem.
2. O software de antivírus da McAfee 8.5 filtra os vírus dentro dos e-mails.
3. O antispam SurfControl categoriza os tipos de SPAMs através de pontuação por utilização de palavras específicas e os bloqueia, não deixando-os chegar da caixa postal do usuário.
Já no Pinheiro Neto Advogados é usado um software antispam que checa informações e bloqueia certos anexos. "O filtro usado no escritório é capaz de manter as mensagens suspeitas retidas impedindo que cheguem direto na rede", disse Ronaldo Benfatti da 7COMm, empresa responsável pela administração de toda a rede do escritório.
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