Depois do pedido de autorização encaminhado em 2014, o Ministério da Fazenda enviou novamente ao MPOG solicitação de autorização de concurso para 5 mil vagas, conforme informou o Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (Sindfazenda).
As oportunidades serão destinadas ao cargo de assistente técnico administrativo, que exige certificado de ensino médio completo obtido em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. De acordo com a atual tabela de remuneração dos servidores federais, o salário do cargo é de R$3.756,82, já incluso o auxílio-alimentação de R$458,00.
O pedido do Ministério da Fazenda foi baseado em uma projeção de quantas pessoas serão necessárias para suprir a demanda de trabalho do órgão no período de quatro anos, segundo a coordenação de gestão de pessoas do Ministério. Portanto, caso o pedido seja aprovado, as 5 mil vagas serão liberadas de maneira escalonada até 2019.
Os cargos solicitados ao Ministério do Planejamento deverão ser lotados nas unidades do Ministério da Fazenda e da Receita Federal. Na primeira solicitação enviada em 2014, a instituição pediu 3.500 oportunidades, sendo 500 para a carreira de analista administrativo e 3.000 para o posto de assistente técnico administrativo.
Organizado pela Esaf, o último concurso público do órgão foi aplicado em 2014 e ofereceu 1.026 postos para assistente técnico administrativo. Os candidatos foram avaliados por meio de duas provas objetivas compostas de 70 questões de Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico, Atualidades, Informática, Gestão de pessoas, Atendimento ao público, Ética do servidor na administração pública e Regime Jurídico dos agentes públicos.
Foram registradas 260 mil inscrições, com maior número de concorrentes na Bahia (23.569), seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 22.981 e 21.100 candidatos, respectivamente.
Em relação ao déficit de servidores, segundo o presidente do SindFazenda, Luis Roberto da Silva, as 5 mil vagas solicitadas ainda não são suficientes para preencher a defasagem de profissionais do Ministério da Fazenda, que cresce anualmente. Entre os motivos da defasagem é o fato de muitas pessoas buscarem novas oportunidades de carreira prestando outros concursos, uma vez que são servidores com idade entre 20 e 23 anos com formação de nível superior.
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